Aratu: 40 anos de crescimento com o poliuretano
Único complexo na América Latina produtor de óxido de propeno (PO) e propileno glicóis (PO) completa quatro décadas e recebe investimentos para continuar crescendo junto com o mercado de PU na região
A extração de sal está na base da cadeia produtiva de muitos segmentos e setores da economia. No universo do poliuretano na América Latina, os olhares se voltam para o nosso Complexo Industrial em Aratu, no município de Candeias, na Bahia.
Ele é o único na região em que a salmoura, extraída da Ilha de Matarandiba, no município de Vera Cruz, e transportado por meio de pipelines (longos canos industriais) até Aratu, é transformada em óxido de propeno (PO) e propileno glicóis (PG), além de cloro e soda cáustica.
Esse complexo é estratégico também pelo fato de contar com um terminal marítimo próprio, onde são movimentadas cargas para mercados latino-americanos, para os Estados Unidos, para a Ásia e para a Europa.
Em conjunto, os produtos manufaturados em Aratu são indispensáveis para as indústrias de colchões, eletrodomésticos, construção, tintas, farmacêutica, higiene pessoal, cosméticos e aditivos alimentares, entre outras áreas.
Os produtos manufaturados em Aratu são indispensáveis para as indústrias de colchões, eletrodomésticos, construção, tintas, farmacêutica, higiene pessoal, cosméticos e aditivos alimentares, entre outras áreas
Diego Arango, o Diretor da Dow para o complexo de Aratu, vive o dia a dia da planta e comenta a sua importância. “Aratu, que este ano completa 40 anos, é uma demonstração da nossa aposta no Brasil e na América Latina. Exemplo recente disso foi o investimento de R$ 80 milhões feito na ampliação da planta de mineração de salmoura, o que aumentará o nosso potencial de atender as demandas dos nossos clientes”, diz Diego Arango, diretor da Dow para o complexo de Aratu.
Produtividade sustentável
Um dos diferenciais de Aratu é a capacidade produtiva crescente, desde o início de suas operações em 1977, o que reflete seu valor estratégico para o mercado regional. Isso é acompanhado dos nossos esforços e iniciativas para a sustentabilidade e o melhor relacionamento com a comunidade.
Um dos diferenciais de Aratu é a capacidade produtiva crescente, desde o início de suas operações em 1977, o que reflete seu valor estratégico da planta para o mercado regional
No caso da extração de sal, por exemplo, os resíduos são bombeados de volta às cavernas antigas, devolvendo-os ao local de origem e evitando o contato com a fauna e a flora da superfície. Em complemento, não existe supressão de vegetação nem remanejamento de animais nesse processo.
Outra preocupação com a sustentabilidade, que é hoje um dos assuntos que mais debatidos na indústria, é o que chamamos de projeto Elefante. Ele envolveu ações que tornaram possível a cogeração de vapor e energia a partir de biomassa de eucalipto no Complexo Industrial em Aratu.
A cogeração é equivalente a 25% da energia consumida, substituindo 150 mil m3 diários de gás natural, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa em 33%. E as matérias-primas produzidas em Aratu são muito mais sustentáveis. Por exemplo, os polióis e os poliglicóis são 25% menos poluentes que no passado! Ou seja, é possível fazer com que a operação de uma planta química seja mais sustentável.
Aratu também é fundamental para o desenvolvimento de carreira de muitos profissionais, um outro ponto que, diretamente e indiretamente, contribui para o mercado de poliuretano como um todo. A nossa tentativa, neste caso, é estimular não apenas o surgimento de novos talentos, mas também o desenvolvimento das lideranças.
Por todos esses – e muitos outros – motivos, Aratu tem uma trajetória que se cruza com a própria história do poliuretano na América Latina. É uma história que eu, você e todos os que estão envolvidos com o PU devem celebrar.
Marcelo Fiszner
Diretor de Marketing de Poliuretanos para América Latina da Dow
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