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Painéis termoisolantes de poliisocianurato elevam a segurança contra incêndios das edificações, além de adequá-las a normas mais rígidas e certificações crescentes na América Latina

A madrugada de 14 de junho de 2017 será lembrada por muitas pessoas no mundo durante os próximos anos. Naquela noite, um incêndio na Torre Grenfell, localizada em Londres, deixou 71 mortos. Foi o pior caso do tipo no país desde a Segunda Guerra Mundial, o que dá a medida da gravidade da tragédia.

Casos como esse são comuns no mundo. E há ainda outros de menor escala. Na América Latina, os incêndios em edifícios e em outras estruturas também ganham os noticiários com certa recorrência. No mais recente deles, que também gerou comoção internacional, o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, foi consumido pelo fogo.

Esse cenário reforça a necessidade de mudanças em projetos e a urgência da maior utilização de materiais mais resistentes ao fogo, como os painéis termoisolantes de poliisocianurato.

A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS

Esses casos recentes repercutem diretamente nos órgãos reguladores. Não por acaso, as normas reguladoras de segurança contra incêndios estão sob constante avaliação e reformulação.

A National Fire Protection Association (NFPA), por exemplo, difunde no mundo todo códigos e normas usados pela indústria de proteção contra incêndios e pela segurança humana.

No Brasil, por exemplo, onde o incêndio na boate Kiss causou a morte de 242 pessoas há cinco anos, a exemplo do incêndio na Disco Cromañon, na Argentina, as leis mudaram ou foram criadas nas esferas municipal, estadual e federal para uma maior segurança contra incêndios.

Além disso, o país conta hoje com uma Norma de Desempenho (ABNT NBR 15.575) que traz “para o desenvolvimento dos empreendimentos residenciais preocupações com a expectativa de vida útil, o desempenho, a eficiência, a sustentabilidade e a manutenção dessas edificações, em resumo insere o fator qualidade ao edifício entregue aos usuários”.

Essa é uma tendência de que não apenas as estruturas em si devem ser planejadas para resistir ao fogo, mas também os materiais com os quais elas são construídas e mantidas.

Nesse sentido, arquitetos e engenheiros têm um papel fundamental como embaixadores da segurança contra incêndios.

A especificação dos materiais por parte do arquiteto deverá ser feita não somente pela aparência estética, formato e resistência, mas também por critérios de durabilidade, limpabilidade, manchamento, destacamento, e da sua compatibilização com os demais materiais do mesmo sistema. Essas especificações serão fundamentais para a definição da vida útil estabelecida em projeto

O POLIISOCIANURATO COMO PROTEÇÃO

A proteção anti-incêndios é uma das principais características dos painéis termoisolantes de poliisocianurato. Cada vez mais, arquitetos e engenheiros têm utilizado essa alternativa a materiais convencionais para aumentar a segurança dos seus projetos.

Da mesma forma, os painéis termoisolantes de poliisocianurato devem ser adequados a certificações internacionais, como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e a AQUA, que atestam a eficiência e sustentabilidade das construções.

Dada sua alta eficiência anti-incêndio, o poliisocianurato se adequa aos rígidos testes de inflamabilidade realizado por companhias seguradoras, incluindo o FM 4880 e o LPS 1181 e 1208. Ao mesmo tempo, mantém as mesmas propriedades isolantes, estruturais e estéticas que o poliuretano tradicional.

Em muitos incêndios, como o da boate Kiss, revestimentos de baixa qualidade, que não atendem às especificações técnicas, contribuem para o agravamento do incêndio. Por isso, materiais desenvolvidos segundo as normas técnicas e as certificações técnicas, como os painéis termoisolantes de poliisocianurato, são tão importantes para a redução de tragédias e incidentes domésticos.